quarta-feira, 13 de março de 2019

Pedras nos rins: causas, sintomas e tratamentos.
O cálculo renal pode provocar fortes dores e geralmente exige atenção rápida dos médicos. Saiba como evitar ou remediar essa encrenca
O cálculo renal é uma das piores dores que alguém pode sentir
Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que obstruem o sistema urinário.
Popularmente conhecida como pedra nos rins, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário.
Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Para expulsá-la, o organismo provoca contrações e surge a dor intensa.
Os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato.
Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles varia, mas podem chegar a 2,5 centímetros.
As pedrinhas formadas pelo cálcio correspondem a cerca de 80% dos casos de cálculo renal. Isso acontece quando o intestino promove uma absorção exagerada do mineral, que não consegue ser excretado a contento a partir dos rins. Aí se formam os cristais de cálcio.
Da mesma forma, quando há uma concentração excessiva de ácido úrico ou oxalato (causada por um mau aproveitamento do organismo, por exemplo), podem ser formar pedrinhas de potencial doloroso.
Existe ainda um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa acomete principalmente mulheres.
Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.
A formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.
Por Chloé Pinheiro e Goretti Tenorio
Contéudo Revista VEJA online.

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