terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Como se defender de um ataque de cachorro?

Saiba o que fazer antes do bicho avançar e depois que o ataque já tiver começado.
ANTES DA MORDIDA
1) O mais importante passo é permanecer imóvel. Tentar fugir estimula a agressividade do bicho, e um ser humano não consegue ser mais rápido que um cachorro. Há boas chances de você se cansar mais rápido que ele.
2) Evite contato visual. Olhar nos olhos do animal também estimula a agressividade, pois ele pode sentir que está sendo desafiado. Especialmente se você estiver no território “dele”, seja submisso(a).
              
3) Você pode até gritar para pedir socorro, mas não para tentar intimidá-lo. Não funcionará. Ou pode até piorar a situação: o som pode aumentar a agressividade do bicho, pois ele irá percebê-lo(a) como ameaça.
4) Caso o cachorro seja distraído, especialistas recomendam que você se afaste, sem pressa. Mas recue andando para trás. Jamais vire as costas para o cão: ele pode entender a posição como uma oportunidade de ataque.
5) Sem mostrar agressividade, tente oferecer algum objeto com as duas mãos – um cinto, sapato ou peça de roupa. Se o cão recebeu adestramento, foi condicionado a morder objetos, então isso pode distraí-lo.
DURANTE A MORDIDA
6) Se ele atacar, não lute. Tentar vencê-lo pode fazer com que o cão passe da fase de “defesa” para a de “abate”. Ou seja, em vez de apenas assustá-lo(a) ou imobilizá-lo(a), o bicho pode decidir, de fato, matá-lo(a).
7) O plano é tentar minimizar os danos. Para isso, você deve dificultar o acesso do bicho a partes vitais, como cabeça e pescoço. A primeira medida é tentar encostar em uma parede, protegendo a coluna e se mantendo de pé.
8) Outra maneira de diminuir a área do corpo exposta à mordida é agachar-se. Abrace os joelhos para proteger a barriga. Encolha o pescoço e encaixe o rosto entre os ombros e os joelhos.
9) Se não houver chance de fuga ou socorro, o jeito é esperar o ataque acabar. Via de regra, o cão para quando se cansa. A agitação do rabo (para espalhar o cheiro e marcar território) é um bom indicador de energia.
 CONSULTORIA Esther Reinheimer, veterinária, Márcio Cerqueira, adestrador, Ricardo Zanini, adestrador, aadestrador, e Ricardo Tamborini, adestrador e especialista em comportamento canino
Por Bárbara Ragov
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