Tipos de depressão: conheça
os 7 mais comuns e seus sintomas!
Será que você está deprimida? Bem, se você é uma
estudante universitária no meio de uma grande crise existencial, uma nova mãe
que não consegue entender o porquê de estar tão triste, uma pessoa aposentada
ou em luto pela perda de alguém muito especial, essa pergunta ainda assim não é
tão fácil de se responder.
Acontece que existem vários tipos de depressão
e, se existe uma única coisa certa sobre elas, é que todas são muito mais
do que uma tristeza ou mau humor.
Acontece que todas nós nos sentimos tristes às
vezes. É normal. Porém, a depressão
é diferente.
Ela é um tipo de transtorno que provoca sintomas
graves que afetam a maneira como você se sente, pensa e gerencia sua vida,
causando sentimentos persistentes de tristeza e perda de interesse nas coisas.
Porém, o buraco é muito mais embaixo
A verdade é que a palavra “depressão” é um termo
abrangente para vários tipos de depressão.
Assim como os sintomas costumam variar de pessoa
para pessoa, o mesmo acontece com o diagnóstico.
A depressão, normalmente, inclui sentimentos e
sensações como desesperança, fadiga e até dor física. Porém, as causas podem
ser diversas, assim como as manifestações.
A boa notícia é que, mesmo que os sintomas sejam
graves, há tratamento.
Medicamentos e sessões de terapia podem ajudar a
melhorará-los e, aos poucos, fazer sua vida voltar ao normal.
É por isso que é tão importante conversar com uma
médica especialista e obter um diagnóstico preciso do seu tipo de depressão,
caso realmente haja um.
Porém, como estamos aqui para te ajudar também,
vamos mostrar alguns dos principais tipos de pressão e seus sintomas. Se
qualquer um deles lhe parecer familiar, procure por ajuda, ok?
E se você ainda assim ler tudo e não encontrar nada
que pareça com o que você está sentindo, TAMBÉM procure por ajuda. Saúde e amor
próprio acima de tudo, ok?
Os 7 tipos de depressão mais comuns
1. Depressão major
Esse é um dos tipos de depressão mais comuns
e, por isso, tende a ocorrer ao longo da vida de qualquer pessoa. Em
alguns casos, contudo, uma pessoa pode experimentar apenas um episódio desta.
Quando ela é grave, os sintomas costumam ser de
extrema tristeza, desesperança, perda de interesse em atividades prazerosas,
falta de energia, irritabilidade, dificuldade de concentração, mudanças no sono
ou hábitos alimentares, sentimentos de culpa, dor e pensamentos de morte ou suicídio.
Para que o diagnóstico seja oficial, seus sintomas
devem durar mais de duas semanas e, é claro, devem ser analisados por um
psiquiatra e psicólogo.
O melhor tratamento costuma ser via medicamentos
antidepressivos, porém, a terapia e outros métodos alternativos como meditação,
homeopatia ou aromaterapia, por exemplo, também podem ser usados como
procedimentos de cura.
A boa notícia? Bem, estima-se que 80 a 90% das
pessoas com depressão major respondem muito bem ao tratamento. Por isso,
procure por ajuda o quanto antes e se dedique para sarar logo, ok?
2. Distimia
Esse tipo de depressão costuma ser menos grave que
a depressão major, porém, merece tanto cuidado quanto.
A distimia é um dos tipos de depressão que
provoca mau humor durante um longo período de tempo – talvez por um ano ou
mais.
Os sintomas incluem tristeza, dificuldade de
concentração, fadiga e alterações nos hábitos de sono e apetite.
Esse tipo de depressão geralmente responde melhor à
terapias do que medicamentos, embora alguns estudos sugiram que a combinação
medicação+análise é extremamente eficiente. Pessoas com distimia podem, também,
entrar em depressão major.
3. Depressão pós-parto
A gravidez pode provocar mudanças hormonais
significativas que podem afetar o humor da mulher. Uma depressão pode ter seu
início durante a gravidez ou após o nascimento de uma criança. Vamos falar,
agora, da segunda hipótese!
Pasme:
Cerca de 85%
das novas mães sentem algum tipo de tristeza depois que o bebê nasce. Porém,
16% destas podem ser diagnosticadas com depressão pós-parto.
Ela é um dos tipos de depressão caracterizada
por sentimentos de extrema tristeza, ansiedade, fadiga, solidão, desesperança,
pensamentos suicidas, medo de magoar o bebê e sensação de desconexão da
criança.
Ele pode ocorrer em qualquer época após o parto,
sejam dias, semanas e até mesmo meses. Por isso, é importante ficar de olho no
seu emocional por até um ano depois de dar à luz.
Por envolver amamentação e outros cuidados com o
bebê, é necessário se cuidar bem e procurar por ajuda profissional para saber
quais medicamentos tomar.
4. Depressão atípica
Ao contrário do que o nome sugere, a depressão
atípica não é incomum. Na verdade, pode ser um dos tipos de depressão mais
comuns. O que acontece é que ela tende a ser menos compreendida que a depressão
major.
A depressão atípica provoca uma sensação de peso
nos braços e nas pernas – como uma forma de paralisia, muito sono e compulsão
por comida.
Pessoas com esse tipo de disfunção também tendem a
ganhar peso, ficar irritadas e ter problemas de relacionamento. Outras
características incluem baixa reatividade do humor (capacidade de se sentir
melhor quando algo de bom acontece) e um padrão de longa data de ser mais
sensível à rejeição interpessoal.
Para sarar da depressão atípica, normalmente uma
boa terapia já basta. Por isso, procure por um profissional!
5. Depressão psicótica
Para quem não sabe, a psicose é um estado mental
caracterizado por pensamentos ou comportamentos desorganizados. São as falsas
crenças, conhecidas como delírios, ou as visões ou sons falsos, conhecidos como
alucinações.
Esses fatores não costumam ser associados à
depressão, porém, cerca de 20% das pessoas depressivas podem ter episódios tão
graves que se assemelham e até mesmo desenvolvem sintomas psicóticos.
Sendo assim, pessoas com depressão psicótica podem
se tornar catatônicas, não falar ou sequer sair da cama”. O tratamento pode
exigir uma combinação de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, por
isso, NUNCA deixe de buscar por ajuda profissional e nunca se medique por conta
própria, ok?
6. Síndrome pré-menstrual
Também conhecida como Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), essa depressão costuma atingir as mulheres
uma vez por mês, normalmente durante a segunda metade do ciclo menstrual.
Os
sintomas incluem tristeza, cansaço, ansiedade e alterações de humor.
Ao contrário da síndrome pré-menstrual (TPM), que
afeta até 85% das mulheres e apresenta sintomas mais leves, a TDPM afeta cerca
de 5% das mulheres e é muito mais grave.
Ela chega, inclusive, a afetar os relacionamentos
de uma mulher e suas capacidades de lidar com as situações do dia a dia
normalmente.
O melhor tratamento para este tipo de depressão
pode incluir uma combinação de medicamentos antidepressivos, bem como terapias,
análises e revisão e companhamento nutricional.
7. Depressão reativa
Dos tipos de pressão, essa é, talvez, a que faz
mais sentido. Digo isso porque muitas pessoas ficam depressivas sem nem saber o
porquê.
Acontece que a depressão reativa, ou transtorno de
adaptação, é desencadeada por um evento estressante ou de mudança de vida, como
perda de um emprego, morte de uma pessoa querida, traumas e até mesmo fim de
relacionamentos.
Por ser cerca de três vezes mais comum que a
depressão major, os medicamentos, no caso dela, são raramente necessários. Isso
acontece porque ela tende a desaparecer com o tempo, quando a pessoa supera o
evento em questão.
No entanto, isso não significa que ela deva ser
ignorada, afinal, os sintomas da depressão reativa podem incluir tristeza,
preocupação ou nervosismo excessivos e, se não desaparecerem, podem tornar-se
sinais de alerta de depressão grave. Então ó: procure por ajuda e fique de
olho!
Enfim…
Lembre-se de que o amor próprio e o cuidado com o
corpo são duas coisas extremamente necessárias para nossa vida, inclusive
quando desconfiamos de uma possível depressão.
Por isso, não sinta vergonha de pedir ajuda, sabe?
Você vai ver o bem que uma boa dose de carinho pode fazer a você!
Imagem: via @kathrinhonestaa. ©
Reprodução tipos de depressão
Portal
MSN.
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