Doença de Parkinson: o que é e quais seus tratamentos e sintomas.
O Parkinson,
hoje, é mais possível de ser controlado.
A doença de Parkinson (com a qual a mãe de Xuxa, Dona Alda
Meneghel, conviveu por anos antes de morrer) é marcada pela degeneração
progressiva dos neurônios produtores do neurotransmissor dopamina, intimamente
relacionados ao domínio sobre os movimentos do corpo.
Esse processo de destruição das células nervosas ocorre em
vários cantos do cérebro e gera, na maioria das vezes, sintomas como rigidez
muscular e tremores involuntários.
No entanto, nem sempre são eles que denunciam o quadro. Há
parkinsonianos que nunca apresentam esse sintoma – e vale esclarecer que os
tremores podem ser sinal de outros problemas.
O Parkinson também não pode ser enquadrado como doença da
terceira idade. “De 10 a 20% dos episódios ocorrem antes dos 40 anos”, lembra
Henrique Ballalai, neurologista da Universidade Federal de São Paulo.
Por isso, diante dos sinais elencados abaixo, o conselho é
procurar um neurologista. Até porque essa versão prematura do transtorno tem
progressão mais grave.
Sintomas do Parkinson
• Tremores involuntários
em situação de repouso
• Rigidez muscular
• Lentidão de movimentos
• Passos mais lentos e
arrastados
• Perda das expressões
faciais
• Depressão
• Dores musculares
constantes
• Constipação
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do Parkinson leva em conta justamente o que o
médico nota e o paciente sente. É possível lançar mão de métodos de imagem para
afastar outras doenças, mas não há um exame de sangue que o acuse.
A detecção precoce faz, como sempre, a diferença. Infelizmente,
metade dos episódios só é desvendada em fase avançada e ainda há uma fração
considerável que desconhece ser portadora do problema.
Desmascarar o Parkinson não significa apenas estabelecer um
tratamento, mas convencer o paciente de que seu problema, compartilhado por
outros 4 milhões de pessoas mundo afora, é passível de controle por anos.
Com os avanços recentes, tratar a doença é uma tarefa mais
bem-sucedida.
Apesar de ela ser progressiva e não ter cura, as terapias tendem
a domar os sintomas e permitir que o indivíduo leve sua vida adiante,
continuando, se for o caso, a exercer sua profissão.
Entre os recursos terapêuticos, estão drogas, fisioterapia,
cirurgia e até o implante de um marcapasso cerebral que silencia o tremelique e
a rigidez muscular.
O neuroestimulador debela sinais nervosos fora de prumo que
disparam as manifestações clássicas do distúrbio.
O candidato ideal a esse procedimento é aquele em idade
produtiva que quer retomar suas atividades habituais e cujos sintomas não são
combatidos satisfatoriamente pelos remédios.
No entanto, mesmo assim com o tempo as consequências do
Parkinson podem, direta ou indiretamente, ameaçar a vida do paciente.
Além disso, as causas da doença são desconhecidas – sabe-se que
familiares de pessoas com ela possuem um risco um pouco maior de desenvolvê-la
O arsenal contra a doença hoje
Medicamentos:
Existem diversas classes de comprimidos receitadas para
controlar os sintomas. A maioria busca elevar a concentração do
neurotransmissor dopamina, que se encontra baixa demais.
As doses são ajustadas e os remédios podem ser combinados para
promover um efeito sinérgico.
Fisioterapia:
As sessões são coadjuvantes, mas não menos importantes no
tratamento. Elas visam melhorar a rigidez muscular, a instabilidade da postura
e a lentificação dos movimentos dos membros superiores.
Cirurgia:
O procedimento tradicional causa lesões por radiofrequência em
pontos do cérebro que ficam ativos em demasia. São eles que geram uma
desarmonia e a piora dos sintomas.
Neuroestimulador:
E um marcapasso cerebral, instalado dentro da cabeça em uma
cirurgia, programado para bloquear os sinais nervosos que resultariam nos tremores
e na rigidez muscular.
© A2 Estúdio.
Portal MSN.
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