Transtorno bipolar:
explicamos tudo sobre a doença.
A expressão “sou bipolar” é bem comum e está
presente no nosso dia a dia. E, geralmente, é usada para definir situações bem
simples como uma mudança de humor repentina, uma mudança de opinião.
Mas a verdade é que, na real, a bipolaridade é
muito mais séria do que isso, miga.
O transtorno bipolar é, inclusive, considerado uma
doença mental, sabia?
Quer entender mais sobre ela? Então, se liga nessa
matéria que tem a consultoria do psiquiatra Luiz
Scocca.
O que é?
Este é um dos distúrbios psiquiátricos mais
complexos. O transtorno bipolar envolve, entre outras coisas, a mudança rápida
entre episódios de depressão
e euforia, com crises que vão de leves a intensas.
Também é possível passar por períodos mais
tranquilos e assintomáticos (sem sintomas desse transtorno).
Como identificar o transtorno bipolar?
Infelizmente, de acordo com o psiquiatra Luiz
Scocca, este é um dos transtornos mais difíceis de identificar. “Ao contrário
do que muita gente pensa, já que é comum falar que fulano é bipolar.
Até porque, as mudanças de humor de um dia para o
outro ou de uma hora para outra podem indicar outros problemas – personalidade,
imaturidade psicológica e até fome.
Mas, quando falamos do transtorno bipolar, estamos
falando de mudanças de um polo para o outro”, explica. Por isso, é preciso
ficar atenta a alguns detalhes:
“Nele, as mudanças de humor são desproporcionais a
ponto de ficarem incontroláveis. É difícil manter a atenção e o foco, a pessoa
fica mais falante e as falas podem ficar confusas”, conta o especialista.
Também é comum ter insônia, já que muita energia é
liberada.
Posso ajudar?
A melhor forma de dar um help para alguém que sofre
com transtorno bipolar é conscientizando de que é preciso procurar a ajuda de
um especialista. Afinal, é preciso fazer um tratamento através de medicamentos.
De acordo com Luiz, o portador do transtorno tem
dificuldade em aceitar o tratamento.
Por isso, é importante não só incentivar como
também tentar ajudá-lo a manter sua medicação.
É sempre bom…
Evitar o julgamento.
Nestes casos, é difícil conseguir se colocar no
lugar do outro, uma vez que todos os sintomas e problemas são bem específicos.
Porém, você pode oferecer sua ajuda e evitar ao máximo julgar o que o outro
sente e vive.
© Foto: Shutterstock.
Portal MSN.
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